Oi, eu sou o Diogo Souza

Sou escritor e jornalista, autor dos livros Novo Rumo, Encontro com o Cara do Espelho, Sobrevivendo a um Relacionamento Abusivo e O Amor não é para Covardes (em reedição).

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Uma semana de pré-venda do meu livro: muito o que agradecer

 “Titanic: O amor não é para covardes” entrou em pré-venda, a meta está quase batida e meu coração cheio de amor e gratidão


Livro: Titanic: o amor não é para covardes


A pré-venda do meu novo livro, “Titanic: O amor não é para covardes”, já começou! Desde a segunda (29), amigos, família e leitores estão apoiando meu trabalho e eu não poderia estar mais feliz.


Mas a história deste livro não começou agora.


Quem me acompanha nas redes há mais tempo sabe que esta obra nasceu em 2020, no meio da pandemia, e foi uma companhia importante quando o mundo parecia incerto. Eu o publiquei de forma independente naquela época, como um ato de coragem diante do medo que marcou aquela época, pois era um sonho de infância publicar um romance e eu temia não sobreviver a uma pandemia — infelizmente, esse pavor não era mero exagero dramático.


Passado o tempo, chegou a hora de dar um novo passo e devolver essa história ao mundo: o livro será relançado em parceria com a Opera Editorial.


Sobre o livro:

A primeira parte do romance se passa em meio ao luxo do Titanic e o drama humano que se desenrola nas quase três horas desde a colisão com o iceberg até o naufrágio. É, acima de tudo, um livro sobre a coragem que a vida exige em momentos decisivos.


É ali que conhecemos a atração proibida entre Abraham (Abe), um jovem pintor sufocado por uma família problemática, e Phillip (Phill), um valete destemido que vive sua verdade sem pedir permissão. Durante a viagem, os dois se conectam de forma delicada e especial, até que a noite do naufrágio os une para sempre.


Sobreviver à tragédia significou levar aquela relação para a terra firme e confrontá-la os desafios de viver um amor que desafia as regras e o preconceito da sociedade de 1912.


Você deve se perguntar: “Por que ‘O amor não é para covardes’?”


O título só veio para mim, de forma definitiva, quando escrevi a cena em que Lord Kemble — que se torna uma figura paterna para os jovens — lhes dá um conselho que ecoa a coragem de toda a jornada. Na ocasião, o senhor anuncia que não tentará lutar por um dos botes, que prefere ficar no navio, ajudar o quanto fosse possível e enfrentar o iminente destino com coragem e a elegância que sempre lhe foram características.


Passei mais da metade da escrita sem batizar o romance, mas quando me deparei com essa sequência em uma das edições e revisões, tive a certeza que Mr. Kemble havia sido generoso também comigo ao me presentear com um título tão simbólico e especial.


Compartilho aqui, de maneira exclusiva, um trecho desse momento do livro:


Mr. Kemble deu-lhes as costas e avançou até mais uma espreguiçadeira, dobrou-a, aproximou-se da amurada e a jogou na água, depois de se certificar de que não havia ninguém lá embaixo, pois algumas pessoas mais desesperadas começavam a se lançar nas águas, mesmo daquela altura, precipitando seus fins. Phill e Abe sentiam a angústia crescente tomando conta de cada centímetro do Titanic ao som borbulhante do oceano engolindo a proa. Apesar da correria que os cercavam, o senhor se reaproximou calmamente e colocou as mãos nos ombros dos rapazes e falou afetuoso:


— Ouçam, filhos, assim como a maioria das pessoas, eu sempre quis ter uma família, sempre quis ter uma casa cheia de crianças, ter... — entre uma tosse e um leve suspiro, hesitou — Ter um companheiro ao meu lado. Infortunadamente, nunca pude realizar nenhum desses sonhos, porque as circunstâncias não me foram as mais favoráveis. No entanto, quero que saibam que um dia eu amei um homem — fez uma longa pausa e seus olhos marejaram. — E este homem também me amou, disso não tenho dúvida. Isso foi há tantos anos…. Eu ainda posso lembrar das borboletas em meu estômago quando o conheci, de como seu perfume me embriagava, de como minha pele ardia em chamas com seus menores toques.… Céus, como eu o amava! Sentia-me o mais sortudo dos homens, pois o homem que eu amava me correspondia. Quais eram as chances? Quantos de nós tiveram essa sorte? Numa noite de verão, escondidos na fazenda do pai dele, ele me jurou que ficaríamos juntos para sempre, foi quando me deu este anel, ele tinha um exatamente igual.


O senhor mostrou o grosso anel de ouro sem muitos detalhes, que parecia simples perto dos que estavam nos outros dedos com diamantes, esmeraldas e outras pedras preciosas. Em algum ponto perto dali, a banda de cordas tocava o tradicional hino Nearer my God to thee (Mais perto, meu Deus, de ti). Lágrimas começaram a escapar dos olhos dos meninos, que deram as mãos. Não havia outro motivo para aquela história senão uma triste e dolorosa despedida.


— No entanto, para amar é preciso coragem, ainda mais para nós, não é? O amor não é para covardes — continuou com um riso melancólico. — Minha família me deixou uma herança que ia muito além das posses e isso me conferiu influência e certa segurança para ser quem sou. Fanchão ou não, eu sou um lorde, não? Eles tinham que me aceitar! Os títulos me garantiram muito mais privilégios do que se pode imaginar. Mas o que mais desejava na vida era amar e ser amado. Trocaria tudo por isso. Eu estava pronto para isso, mas ele não. Nem o mundo, como ainda não está. Que se dane! Pelo amor daquele homem, eu enfrentaria até o papa, o diabo! — fez uma longa pausa — Porém, um não pode lutar por dois, tampouco amar por dois. Ele tinha todos os seus medos, a sua família, a sua carreira e achou melhor conseguir uma esposa, alguns filhos, um cachorro, uma bela casa a ficar comigo. Tudo aquilo que sonhávamos juntos ele concretizou com outra pessoa, apenas para se esconder. Deus, como aquilo dilacerou meu peito.


Sim, um sonho realizado

Escrever um casal gay no Titanic, com a profundidade e a redenção que Abe e Phill encontram, é a realização de um sonho.


Eu, a criança que viu e reviu o filme de James Cameron dezenas de vezes, sinto uma felicidade indescritível por este ter sido este meu primeiro romance finalizado e publicado. Certamente, narrar e descrever os destinos do navio, assim como dos meus personagens, foi uma experiência transformadora.


E, agora, ver essa história ganhando um novo fôlego com a Opera Editorial simboliza a materialização de anos de escrita e dedicação.


Este projeto só se torna realidade com o seu apoio.


A pré-venda é a chave para a publicação oficial deste livro. Portanto, sua encomenda é o apoio e o voto de confiança que eu preciso para celebrar esta conquista e levar essa história para mais e mais pessoas.


Que tal um ato de coragem? Encomende seu exemplar no site da editora e garanta o desconto de pré-venda até o dia 29 de outubro:


Quero meu exemplar!


Diário de Bordo

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